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domingo, 20 de novembro de 2011

Grito

Porquê?
Porque te sinto correr entre os dedos,
Como areia que teima em passar.
Insegura e teimosamente fugidia!
Porquê?
Porque não tenho o dom de amar e ser amado,
Buscando as respostas em mim.
Não as acho nem sou achado…
Porquê?
O meu interior diz que não estás presente,
Que não me aguardas entre desejos.
Como foi e recordo do passado!
Porquê?
Cego de desejo não pressenti,
Que o nosso tempo terminou.
Fiquei estagnado e nem sequer corri!
Basta!
Não quero mais respostas.
Desejo correr à chuva e ao vento,
Liberto de mim mesmo, gritando ao mundo:
Já não sou prisioneiro do passado!


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