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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Nunca estamos sós…

Por entre os caminhos escolhidos.
Mesmo que os passos me denunciem,
No quebrar das folhas em estalidos.
Não estou só!
Então, isolo-me do mundo,
Perseguindo a solidão para a contemplar!
Mas esse silêncio é impossível…
Logo o som do vazio se enche de música,
Sons do pensamento e das memórias.
O som do distante, tão próximo.
Os pensamentos intuídos do agora.
Como reflexo de mim em águas límpidas.
Daquilo que sou sem subterfúgios.
Revejo-me, julgo e volto a julgar,
Posso sempre mudar, depende de mim…
Única e simplesmente de mim,
O abrir a porta e decidir entrar.
Obrigado!
No vazio nos reencontramos,
Ofereces com sabedoria as tuas palavras.
Para que me possa levantar.
 

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