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sábado, 5 de abril de 2014

Tudo tem um fim

Tudo o que começa acaba.
Tudo o que inicia termina.
Tudo o quanto nasce morre.
Tudo o que brilha escurece.
E todo o que ri chora.
Mas nem tudo tem um fim!
O infinito não tem fim.
O espaço não tem fim.
O teu sorriso não tem fim.
O teu espaço não tem fim.
O teu brilho não tem fim.
Amava que assim permanecesse.
Perdurando pelos tempos.
Tal como relógio a compasso.
Que marca a espera desse tempo.
Esse tempo que é tão escasso.
Pois esgota-se para a carne o tempo
Que inevitavelmente chegará ao fim.
 
 

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