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sábado, 23 de junho de 2012

Quem sou eu?


Merda de humano sem sentido,
Sem qualquer valor digno do ar que respira,
Fonte infindável de podridão.            
Sou assim! Pois, sei-o bem e não nego.
Serei para sempre assim!
Existe ainda assim quem me ame incondicionalmente?
Espero que sim! Ou então a vida não teria sentido.
Ama-me quem me respeita como sou.
Ama-me quem me conhece como ninguém.
Sim é verdade e sabes bem que assim é.
Tento a cada dia que passa ser um pouco melhor.
Pelo menos penso que o faço…
Também minto a mim mesmo! Sim confesso…
Ou então já não andaria por estes caminhos!
Iludo-me para poder suportar a dor,
De não haver quem me conheça realmente como sou.
Em troca o que posso dar se não tenho o que oferecer?
O vazio não traz consigo nada apenas é vazio.
Assim, pergunto-me pela milésima vez,
Quem sou eu? 


Degrau em degrau



A cada passo um recomeço,
Em cada passo uma incerteza.
A cada degrau uma barreira intransponível.
Confio demasiado e então sinto-me perdido!
Na solidão, imóvel e sem qualquer aconchego.
Varro do pensamento a desilusão e busco a saída.
Em mim encontro a resposta! Sempre está lá.
Mesmo que não a queira enxergar.
És tu! Sim claro, quem mais seria…
És o ar que respiro e o alimento do meu corpo,
O perfume sem cheiro que inebria e faz amar.
A mão que ampara, acarinha sem nada receber em troca…
O lar que recebe em teus braços,
Num sorriso que só eu posso enxergar.
Quem és afinal?
És imaginação minha ou de facto existes?
Fala comigo e conta esse brilho no olhar.
Sim vou subindo a esforço…
Na certeza de te encontrar.